Esta obra está dividida em quatro partes - a primeira, 'O adulto brasileiro', visa apresentar e contextualizar o adulto; a segunda parte apresenta 'Bases para o desenvolvimento do cuidado de enfermagem', com capítulos que versam sobre os fundamentos teóricos e práticos para o exercício do cuidado; a terceira discorre sobre a 'Atuação do enfermeiro em grupos específicos de adultos', visando desvelar o cuidado de enfermagem ao trabalhador, ao adulto em situação de rua e ao presidiário; finalmente a parte quatro, 'Cuidado de enfermagem ao adulto com doenças e agravos mais freqüentes', discorre sobre as diferentes situações encontradas nos serviços de saúde norteando a prática profissional.
Este livro descreve o processo de envelhecimento com suas alterações biológicas e funcionais, utilizando uma abordagem biopsicossocial e multidisciplinar. Demonstra como a expectativa de vida tem aumentado e como a área da saúde e as políticas públicas influenciam nisso, e discute a transição epidemiológica.Aborda questões de saúde do adulto, como diabetes, hipertensão arterial e dislipidemias; da mulher, como a prevenção ao câncer de colo do útero e de mama e o acompanhamento da gestação; e do homem, como o câncer de próstata. Trata das síndromes geriátricas, das instituições de longa permanência e das descobertas, dos investimentos e dos impactos acerca da imunização.Pode ser usado nos cursos técnicos em Agente Comunitário de Saúde, Cuidados de Idosos, Enfermagem, Gerência em Saúde, Vigilância em Saúde, entre outros.Possui material de apoio ao professor.
Nas últimas três décadas, muitos países da América Latina e Caribe reconheceram a saúde como um direito humano. Desde o início dos anos 2000, 46 milhões de pessoas nos países estudados recebem cobertura de programas de saúde com direitos explícitos a atendimento. Essas reformas foram acompanhadas por um aumento do gasto público com saúde, financiado em grande medida pelas receitas gerais que priorizam ou visam explicitamente a população que não tem capacidade de pagamento. O compromisso político em geral se traduziu em orçamentos maiores e na aprovação de legislação que insula recursos para a saúde. Muitos países priorizaram o atendimento de saúde primária com boa relação de custo-benefício e adotaram métodos de pagamento que incentivam a eficiência e a prestação de contas por resultados, proporcionando à s autoridades do setor de saúde mais poder para induzir os prestadores a cumprirem as prioridades de saúde pública. Apesar do progresso, ainda persistem disparidades no financiamento e na prestação de serviços de qualidade entre os subsistemas de saúde. Cumprir o compromisso da cobertura universal de saúde exigirá esforços concertados para melhorar a geração de receitas de formal fiscalmente sustentável e aumentar a produtividade em termos de despesas. Em Rumo a uma Cobertura Universal de Saúde e Equidade na América Latina e Caribe: Evidência de Países Selecionados, os autores mostram que a evidência da análise de 54 pesquisas domiciliares corrobora que os investimentos para ampliar a cobertura de saúde estão gerando resultados. Embora os pobres ainda apresentem resultados de saúde piores que os riscos, as disparidades diminuíram consideravelmente — em particular nos estágios iniciais da vida. Os países alcançaram altos níveis de cobertura e equidade na utilização de serviços de saúde materna e infantil. O quadro tem mais nuanças e não é tão positivo quando se trata da situação de saúde dos adultos e da prevalência de doenças e condições crônicas de saúde. A cobertura para doenças não transmissíveis não é alta e continua a pender mais para os mais abastados. A prevalência de doenças não transmissíveis não ocorreu como esperado, tendo em vista a queda na mortalidade; o melhor acesso a serviços de diagnósticos entre as pessoas mais riscas pode estar mascarando mudanças na prevalência efetiva. Gastos catastróficos com saúde caíram na maior parte dos países. No entanto, o quadro com respeito à equidade é mais misto e indica limitações na medição. Embora a taxa de empobrecimento em razão de gastos com saúde seja baixa ou em declínio, 2 a 4 milhões de pessoas nos países estudados ainda ficam abaixo da linha da pobreza em razões de gastos com saúde. Esforços de monitoramento sistemático da qualidade do atendimento de saúde na região são ainda incipientes. No entanto, a análise da literatura revela deficiências importantes na qualidade da saúde, bem como diferenças substanciais entre os subsistemas. Melhorar a qualidade do atendimento e garantir a sustentabilidade dos investimentos em saúde continuam a ser itens pendentes da agenda.
The World Bank currently supports major Brazilian programs designed to improve maternal and child health and reduce infectious diseases and other basic health problems. This study focuses on the problems which the Brazilian health system will face in coming decades as the population gets older, and as chronic and degenerative diseases and AIDS increase. It concentrates on the causes of mortality. Although problems, such as cardiovascular diseases, cancers and injuries, have existed for centuries in Brazil, they have come into prominance as the epidemiologic and demographic transition is completed, and are referred to as "new" or "post-transition" problems in this report. This study concentrates on how the current health system operates, what new challenges it will face in the next few decades, and how it might deal with these challenges.
This book presents an important reflection on the concept and limits of the Fundamental Right to Health as opposed to a supposed “Right to Hope” in the context of the treatment of patients with advanced cancer. The central idea of the work is the question of whether and to what extent patients with advanced cancer have the right to legally demand a palliative treatment whose efficacy has not been proven from the point of view of the desired objectives. The book demonstrates how hope cannot be subject to legal protection and, also, that, even if theoretical-legal reasons were not sufficient for the absence of an abstract right to hope, ethical reasons would be. The work concludes that the best palliative care, rather than palliative treatment, guarantees the best right to health for advanced cancer patients, especially in terminal cases. In addition to this theoretical discussion, the book also presents the results of a qualitative research the author conducted with 48 advanced cancer patients in Brazil and Germany to investigate their expectations towards chemotherapy. This study has confirmed that many patients decide to undergo often toxic and exhausting treatments, unrealistically believing that their cancer is curable or that, as long as they continue with a course of chemotherapy, cancer may be beaten. Palliative Treatment for Advanced Cancer Patients: Can Hope Be a Right? will be of interest to health professionals and social workers working with advanced cancer patients, as well as to researchers in the fields of public health, bioethics, medical ethics and health law, especially those interested in the growing interdisciplinary field of end-of-life decision-making.
