Dividido em três partes – A ciência e seus caminhos, A realidade tecnológica, e Perspectivas antropológicas –, o livro apresenta uma reflexão sobre a ciência e a tecnologia desenvolvidas pelo homem no decorrer da história, a partir do ponto de vista filosófico. O autor busca oferecer aos estudantes, sobretudo universitários, os elementos essenciais para a formação de uma visão crítica sobre o tema. - Papirus Editora
A filosofia da ciência procura identificar as peculiaridades da ciência e descobrir em que operações da razão ela fundamenta suas técnicas, seus procedimentos de pesquisa e, conseqüentemente, seus resultados. Esse livro oferece um panorama dessa busca, de Francis Bacon aos dias de hoje.
Filosofia da ciência - introdução ao jogo e suas regras foi escrito para acabar com o mito de que o cientista pensa melhor que os outros. Este é um mito perigoso, que inibe o pensamento e induz comportamentos, dando ao comum dos mortais a impressão de os cientistas pensarão por todos. Rubem Alves disseca todos os riscos dessa atitude, num livro que não é apenas para ser lido, mas para ser assimilado. Fundamental para o autor é que os leitores de Filosofia da ciência - introdução ao jogo e suas regras passem a buscar soluções pessoais a partir de uma nova compreensão das noções de ciência e de senso comum, a fim de viver melhor e sobreviver num mundo em que a supervalorização das especializações apresenta sérias ameaças à independência de pensamento e à autonomia pessoal.
Coletânea que permite - da densidade téorica da primeira parte à possibilidade de reconstruir o real, na segunda - uma leitura da trajetória da ciência naquilo que esta tem recuperado de mais moderno em suas bases filosóficas/epistemológicas. Ainda que não se busque a unidade, ou não se a exponha como orientadora, isto não é criticável: afinal, o projeto pós-moderno vislumbra um horizonte sem o comprometimento das totalidades e das verdades absolutas. Ao abordar questões filosóficas complexas e debatê-las com investigações sobre problemas contemporâneos, concorre para que os conhecimentos da filosofia, das ciências sociais e da saúde se completem, ganhem especial significado e se enriqueçam mutuamente.
This volume, The Brazilian Studies in the Philosophy and History of Science, is the first attempt to present to a general audience, works from Brazil on this subject. The included papers are original, covering a remarkable number of relevant topics of philosophy of science, logic and on the history of science. The Brazilian community has increased in the last years in quantity and in quality of the works, most of them being published in respectable international journals on the subject. The chapters of this volume are forwarded by a general introduction, which aims to sketch not only the contents of the chapters, but it is conceived as a historical and conceptual guide to the development of the field in Brazil. The introduction intends to be useful to the reader, and not only to the specialist, helping them to evaluate the increase in production of this country within the international context.
¿Cuál es el origen de nuestro universo? ¿Qué son la materia oscura y la energía oscura? ¿Cuál es nuestro papel en el universo como seres humanos capaces de conocimiento? ¿Qué nos hace agentes cognitivos inteligentes aparentemente dotados de conciencia? La investigación científica en las ciencias físicas y cognitivas plantea preguntas filosóficas fascinantes. La filosofía y las ciencias para todos presenta estas preguntas y más. Comienza preguntando de qué sirve la filosofía para las ciencias, antes de examinar los siguientes temas: el origen de nuestro universo; la materia oscura y la energía oscura; el razonamiento antrópico en filosofía y cosmología; la teoría evolutiva y la mente humana; la conciencia; las máquinas inteligentes y el cerebro humano; la cognición encarnada. Este libro es una excelente introducción para cualquiera que busque una visión general concisa de los temas clave en filosofía de la ciencia.
A coleção Conceitos-Chave em Filosofia é uma série de introduções concisas, acessíveis e interessantes às idéias centrais e aos temas encontrados no estudo da filosofia. Traduzidos por especialistas, estes livros, escritos especialmente para atender às necessidades dos leitores em formação, expõem idéias fascinantes, embora algumas vezes difíceis. A série é feita para fornecer uma base sólida em filosofia e cada livro é também o companheiro ideal para estudos ulteriores.
This inaugural handbook documents the distinctive research field that utilizes history and philosophy in investigation of theoretical, curricular and pedagogical issues in the teaching of science and mathematics. It is contributed to by 130 researchers from 30 countries; it provides a logically structured, fully referenced guide to the ways in which science and mathematics education is, informed by the history and philosophy of these disciplines, as well as by the philosophy of education more generally. The first handbook to cover the field, it lays down a much-needed marker of progress to date and provides a platform for informed and coherent future analysis and research of the subject. The publication comes at a time of heightened worldwide concern over the standard of science and mathematics education, attended by fierce debate over how best to reform curricula and enliven student engagement in the subjects. There is a growing recognition among educators and policy makers that the learning of science must dovetail with learning about science; this handbook is uniquely positioned as a locus for the discussion. The handbook features sections on pedagogical, theoretical, national, and biographical research, setting the literature of each tradition in its historical context. It reminds readers at a crucial juncture that there has been a long and rich tradition of historical and philosophical engagements with science and mathematics teaching, and that lessons can be learnt from these engagements for the resolution of current theoretical, curricular and pedagogical questions that face teachers and administrators. Science educators will be grateful for this unique, encyclopaedic handbook, Gerald Holton, Physics Department, Harvard University This handbook gathers the fruits of over thirty years’ research by a growing international and cosmopolitan community Fabio Bevilacqua, Physics Department, University of Pavia
O referido trabalho de pesquisa se detém no desenvolvimento do pensamento científico através de uma construção teórico-conceitual baseada em Aristóteles, Bacon, Kant e Popper, convergindo para uma investigação que assinala desde a fundação da ciência em um processo que traz como perspectiva a ciência da substância (ou ciência das quatro causas) de Aristóteles, mostrando a contribuição de Bacon para a instauração da ciência moderna por intermédio da concepção de um novo método indutivo e da união entre ciência e técnica com o objetivo de assegurar o domínio humano sobre a natureza. Dessa forma, o texto também se detém nas implicações epistemológicas da revolução copernicana de Immanuel Kant, cuja perspectiva, emergindo das fronteiras que inter-relacionam o racionalismo de Leibniz, o empirismo de Hume e a ciência positiva físico-matemática de Newton, instaura o horizonte do idealismo transcendental, estabelecendo a correlação fundamental envolvendo o sujeito e o objeto do conhecimento. Finalizando, a investigação sublinha que, se a leitura da epistemologia clássica e a perspectiva dos adeptos do “empirismo lógico” assinalam que a ciência demanda a exclusão de tudo aquilo que não se impõe ao horizonte que envolve a dedutibilidade analítica e a verificabilidade, Karl Popper defende que mais do que saber quando e em que condição uma teoria dialoga com a verdade a relevância não acena senão para a demarcação entre ciência e não ciência, particularmente no tocante às fronteiras que abrangem a ciência que carrega autenticidade (que emerge através da construção de Newton, submetida ao aperfeiçoamento e à correção de Einstein) e as ideologias (marxismo e psicanálise), tornando-se imprescindível a busca de uma resposta para a questão referente ao critério capaz de estabelecer o estatuto científico de um universo teórico ou de um enunciado.
